terça-feira, 21 de agosto de 2007

Código de Defesa dos Interesses Eclesiásticos


Foi matéria de meia página no Estadão: o Vaticano, a Aliança Evangélica Mundial e o Conselho Mundial de Igrejas se uniram para discutir um código de conduta que regulamente o assédio aos fiéis pelas diferentes religiões.

Para responder à perversa realidade que enxerga a fé como mercado, as igrejas decidem se controlar, tratando os fiéis como produtos. Não há a menor diferença entre o salve-se quem puder de hoje e as fronteiras que este código pode vir a impor. No fundo, no fundo, as igrejas continuam imaginando que podem ser guardiãs do Espírito Santo, aquele que Jesus Cristo definiu como um “vento que sopra onde quer”.

3 comentários:

Anônimo disse...

caro Prof. Martins,
É da natureza das instituições o controle. É ainda da natureza das instuições a criação de espaços´, onde este controle possa ser melhor exercido. A novidade é que em uma sociedade que cria espaços fluidos como a nossa, esta natureza das institituições passa a trazer um quê de ridículo pq os espaços que elas pretendem controlar não parecem corresponder á realidade, fluida. Mas não desprezemos a capacidade de sucesso destas fórmulas institucionais, ainda q ridículas. Elas parecem atender a um ambiente de faz-de-conta q as instituições (seja o Estado, Igrejas, ONGs, etc) criam para exercer seu controle. Mas, tornam-se reais de justificam discussões, pautas e catalizam estas instituições em tonro de temas. Enfim, mesmo sendo um faz-de-conta resultam em algo concreto, que é o exercício do poder.
Edu

Ronaldo Martins disse...

Como diria Foucault?

Anônimo disse...

em a 'ordem do discurso' poderia ser não dizer tudo em qualquer lugar. ou, fale o melhor que quem escutar se sinta bem! algo mais ou menos assim!

boa reflexão ronaldo! é todo mundo fingindo que faz melhor ou que são os únicos. ou é igual pecado pequeno e pecado grande, cada um fica medindo o seu!

thiago