quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O método de Gandhi


Quem me apresentou a Gandhi foi Martin Luther King Jr.

Deixe-me explicar melhor. Recentemente, estudando a vida do líder pacifista norte-americano, descobri que ele chegara à seguinte conclusão sobre a origem de sua força para lutar contra a segregação dos negros: "Jesus Cristo me inspirou e Gandhi me deu o método".

Fiquei curioso. Conhecia superficialmente a história de Gandhi, mas nunca havia me detido em uma leitura sistemática acerca da vida daquele que foi o símbolo da libertação da Índia do jugo britânico. Qual seria este método de Gandhi?

Creio que podemos resumi-lo em três palavras: Ahimsa, Sat e Agraha.

Gandhi entendia que a não-violência (Ahimsa) era a única escolha possível contra a opressão. Qualquer atitude de reverência à vida deveria ser marcada pela não-violência.

Mas como seria possível vencer com a não-violência àqueles que impunham sua vontade pela força das armas de guerra? Mantendo um postura passiva? Não. Para Gandhi, era necessário constranger os opressores pela exposição sem limites da verdade (Sat). A verdade que tem poder de se impor, desde que apresentada com firmeza (Agraha). Satyagraha - a força da verdade. Este era o método.

Mas o que era a verdade para Gandhi? Deixemos que ele nos fale: "Não é dado ao homem conhecer a Verdade total; o seu dever está em viver de acordo com a Verdade na medida em que ele a percebeu; e, em procedendo assim, deve recorrer aos meios mais puros, isto é, a não-violência. (...) O mais próximo que podemos chegar da Verdade é possível somente através do amor.

sábado, 16 de agosto de 2008

O lazaronês fez escola


Embora o blogueiro goste do tema, o futebol não é assunto neste espaço.
Entretanto, tenho que abrir uma exceção.

Está ficando cada vez mais divertido ouvir as entrevistas dos "professores" que treinam os times brasileiros.

Recentemente, o Gallo, que treinava o time homônimo, saiu com essa para explicar uma derrota: "faltou o encaixe da bola positiva". Como bem alertou o Tostão, o Gallo queria dizer que faltou fazer o gol.

Algumas palavras começam a nascer para a língua brasileira pela boca dos técnicos. Por exemplo: "oportunizar". É o hit do momento. Você quer ouví-la umas dez vezes no domingo, ouça entrevistas do Tite (Internacional) ou do Hélio dos Anjos (Goiás).

Mas os treinadores de hoje tiveram um grande professor.
O precursor de todos eles se chama Sebastião Lazaroni.

Foi o ex-treinador da fracassada seleção brasileira da Copa de 90 que inaugurou o idioma dos "treineiros", quando disse: "nós precisamos galgar parâmetros".

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Volver a los 17

Sempre me emocionei com a Mercedes Sosa.
Quando ela se junta a Mílton, Chico, Caetano e Gal...