quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O breve espaço em que você não está


Pedido de amigo é uma ordem. O Alexandre é apaixonado por Pablo Milanés (o sujeito é realmente bom)e queria ouvi esta canção no blog.

Não vou comentar nada. Nem é preciso.

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El breve espacio en que no estás

Todavía quedan restos de humedad,
sus olores llenan ya mi soledad,
en la cama su silueta
se dibuja cual promesa
de llenar el breve espacio en que no estás.

Todavía yo no sé si volverá,
nadie sabe al día siguiente lo que hará,
rompe todos mis esquemas
no confiesa ni una pena,
no me pide nada a cambio de lo que dá.

Suele ser violenta y tierna
no habla de uniones eternas,
más se entrega cual si hubiera
sólo un día para amar.

No comparte una reunión
más le gusta la canción
que comprometa su pensar.

Todavía no pregunté: te quedarás,
temo mucho a la respuesta de un jamás,
la prefiero compartida
antes de vaciar mi vida
no es perfecta mas se acerca a lo que yo
simplemente soñé.

Quem quiser, pode ver aqui embaixo o Pablo Milanés cantando com o Victor Manuel esta mesma música.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Chamada contra a pobreza



Milhares de blogs de todo o mundo se juntam neste 15 de outubro para levantar a voz contra a pobreza. Aderi à campanha porque, na minha opinião, a pobreza é a maior prova do fracasso da humanidade.

Estou meio cansado das formulações exóticas que desenvolvemos para justificar o nosso consumo de bens inúteis, descartáveis, que servem apenas para movimentar a máquina insana do consumismo.

Como diriam os Titãs: “miséria é miséria em qualquer canto, riquezas são diferentes”. Ou, ouvindo Jesus Cristo: “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus”. Verdade verdadeira.

A pobreza é uma vergonha!




terça-feira, 14 de outubro de 2008

Quem não ouvir quando o assunto for a crise



Vou falar de economia apenas para dar um conselho bem particular: não confie em jornalistas (e olha que eu sei o que é ser jornalista) e nos ortodoxos economistas brasileiros (mais realistas que os pais do capitalismo moderno).

Nesta segunda-feira, dia 13, o economista norte-americano, Paul Krugman, ganhou o Prêmio Nobel de Economia. Dentre outras visões pouco ortodoxas, ele sempre disse que o Estado deveria regular o Mercado. Sem esta ladainha liberal de que os Mercados se auto-regulam e o Estado é sempre incompetente.

E não é que, por ironia do destino, Krugman ganhou o Nobel exatamente no momento em que os Estados de todo o mundo tiveram que fazer um socorro histório dos Mercados, que estavam à beira do derretimento, nas palavras do Presidente do FMI? Os Estados tiveram que entupir os Mercados de dinheiro para salvá-los da morte.

E o que isso tem a ver com economistas e jornalistas brasileiros?

Ouvi vários economistas dando entrevistas para explicar a ação dos países europes e a eficácia dos planos no combate à crise. Os jornalistas perguntaram: isso vai surtir efeito para acalmar os mercados? Os economistas de araque (alçados à condição de especialistas pela impresa) respondiam: os mercados ainda aguardam sinais de que os planos serão executados como prometidos.

Quer dizer que os Mercados estão à beira do abismo e aguardam sinais dos pobres e incompetentes Governos? Coitadinhos...

Não dê ouvidos e jornalistas e economistas neste momento de crise.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Eu sou boy



Não tenho nada contra os office-boys (acho até que meu pai me fazia de office-boy quando eu era adolescente), mas como são folgados estes sujeitos. Tá bom... os chefes deles são folgados e jogam pressão em cima dos coitados.

Acho que você já deve ter vivido a seguinte situação: entra no elevador e encontra um boy estacionado na porta, com capacete ou mochila na mão. Ele nem se mexe e você tem que atravessar para conseguir um cantinho. O elevador vai se enchendo cada vez mais e o carinha (como diria a Júlia) continua lá parado, fingindo que não vê ninguém. Quem quer entrar ou sair tem que avançar sobre aquela barreira humana. Será que isso tudo é pra descer primeiro e ganhar tempo? A culpa é mesmo do patrão.

E quando eles estão pilotando as motos pelo centro da cidade? Ai do motorista se deixar o braço do lado de fora do carro. Os moto-boys não têm a menor noção do que seja o Código de Trânsito Brasileiro.

Mas, pensando bem, acho que somos todos office-boys: estamos sempre correndo pra lá e pra cá, fazendo as mesmas coisas, contando as mesmas piadas, esbarrando com as mesmas pessoas na filas dos bancos, ouvindo as mesmas músicas no MP3 (boy que é boy, tem IPod).

Música? Então vai uma em homenagem ao boy que mora em cada um de nós.

 Kid Vinil - Sou Boy