
A obra: Ortodoxia
O autor: G.K. Chesterton
Acabei de ler o livro, uma reedição comemorativa dos 100 anos de publicação da obra.
Chesterton, filósofo e escritor inglês, que produziu muito no início do século XX, faz uma defesa consistente do cristianismo contra o materialismo e o racionalismo.
Em nosso mundo pós-moderno, a palavra ortodoxia tem sido relacionada com conservadorismo. Chesterton tenta demonstrar que não é bem assim. Para ser revolucionário, o indivíduo deve, muitas vezes, ser ortodoxo.
Recomendo a leitura.
Como não quero fazer uma discussão filosófica tão árida, recolhi um trecho mais ameno do livro para compatilhar:
"Se algum ato humano qualquer pode, grosso modo, ser chamado de sem causa, trata-se de um ato menor de um homem sensato: assobiar andando por aí, golpear o capim com uma bengala, bater os calcanhares no chão ou esfregar as mãos. O homem feliz é que faz coisas inúteis; o homem doente não dispõe de força suficiente para ficar sem fazer nada.
São exatamente essas ações despreocupadas e sem causa que o louco jamais saberia entender; pois o louco (como o determinista) em geral vê causa demais em tudo. O louco veria um significado de conspiração nessas atividades vazias" (Chesterton)